terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Otite (Dor de ouvido)

Sugerido pela linda mamãe Clara Navarro, e que eu achei super legal postar pra vocês, porque é mais uma coisa que deixa as mamães super preocupadas e não ter ideia do que fazer então vamos lá, desde a identificação até a solução!

Como identificar que meu filho está com infecção no ouvido?
Às vezes é difícil saber, mas, se a criança está resfriada e cerca de três a cinco dias depois fica com febre, pode ser que esteja com otite. Outros sinais são mexer na orelha e ficar inquieta demais, diferente de seu estado normal (lembre-se de que algumas crianças costumam mexer na orelha sempre que estão com sono, portanto não há motivo para se preocupar se seu filho estiver bem, apesar de mexer na orelha). 

Quando o bebê tem dor de ouvido, dói para mamar e engolir, por isso ele pode começar a chorar ou empurrar o peito ou a mamadeira depois do início de cada mamada. Se isso acontecer, leve-o ao médico. Cheiro ruim ou secreção no ouvido também são sinais de infecção


Qual é a causa?

O problema começa nas tubas auditivas, ou trompas de Eustáquio, que ligam o ouvido médio (também chamado, mais recentemente, de orelha média) ao nariz e à garganta. Bactérias presentes nesses locais acabam indo para as tubas auditivas quando a criança boceja ou engole. 

A febre aparece porque o corpo da criança começa a combater a infecção. 

O tratamento com antibióticos elimina os microorganismos, mas o líquido pode levar até três meses para ser reabsorvido pelo corpo. A simples presença de líquido não exige atendimento médico, a não ser que venha acompanhada de outros sintomas, como febre. A permanência do líquido também explica por que às vezes as infecções voltam. 


Há algum fator que predisponha à otite?
O risco de infecção no ouvido aumenta devido a vários fatores, o uso de chupeta, permitir que a criança mame na posição completamente horizontal e a exposição à fumaça do cigarro. Bebês que frequentam escolinhas ou creche também são mais propensas a ter otite, porque têm mais contato com o vírus do resfriado. 

Há indicações de que existam fatores hereditários: se você ou seu parceiro tiveram várias otites quando crianças, seu bebê corre mais risco de tê-las também. A amamentação ajuda a prevenir as infecções de ouvido. 

Os médicos também recomendam evitar que entre água no ouvido do bebê. Se seu filho está tendo dor de ouvido, converse com o pediatra para ver se há restrições quanto ao uso de piscina, por exemplo. 

A otite é grave?

A otite pode se agravar, e mesmo nos casos leves ela provoca muita dor no bebê -- e nos pais, por tabela. Uma infecção mais forte ou que não seja tratada pode romper o tímpano e invadir o canal auditivo. 

É bem raro que isso ocorra, mas é importante pedir ao médico que examine o ouvido do seu filho se você acha que ele possa estar com uma infecção. Otites de repetição, ou seja, que sempre voltam, podem causar alguma perda auditiva (temporária ou permanente) e danos aos tímpanos. 

Dos remédios caseiros para aliviar a dor de ouvido, você pode usar compressas mornas (uma bolsa de água quente envolta em uma toalha, por exemplo), se isso trouxer alívio para o bebê. Não pingue nada dentro do ouvido da criança sem orientação médica. 

Tem pus saindo da orelha do meu filho. E agora?

A presença de líquido com um pouco de sangue ou de pus indica que houve uma pequena perfuração no tímpano. Isso não quer dizer que seu filho vá ficar surdo: essas lesões costumam cicatrizar sem maiores danos. Mas fale com o médico imediatamente. 

Qual é o tratamento?

Para bebês, que são mais frágeis, os médicos receitam antibióticos, se há indicações de infecção bacteriana. A localização da infecção pode fazer com que ela se transforme em outros quadros, como a meningite, por exemplo, portanto os pediatras preferem adotar a máxima cautela. 

Em crianças mais velhas, há estudos mostrando que é possível esperar alguns dias antes de administrar o antibiótico, porque muitas vezes a infecção vai embora sozinha. 

Em caso de infecções muito recorrentes, o otorrinolaringologista deve ser consultado para avaliar as funções auditivas da criança, tentar outros tratamentos e até considerar a possibilidade da inserção de um tubo de ventilação no tímpano. 


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